sexta-feira, 12 de julho de 2019



A Missa, ou Celebração Eucarística.

É um ato solene com que os católicos celebram o sacrifício de
 Jesus Cristo na cruz, recordando a Última Ceia. 

 nossa refeição sempre reúne em torno da mesa pessoas que se querem bem - é um momento de partilha, 
de confraternização, de amizade.

Há dois mil anos também era assim. E foi uma ceia que Jesus escolheu para reunir Seus apóstolos 
durante a Páscoa do ano de Sua morte. Com certeza Jesus queria um ambiente de confraternização e cordialidade para esse encontro que, só Ele sabia, seria o último a reunir o grupo todo.

Normalmente, aquela ceia seguiria o ritual das ceias cultuais judaicas. No início o hospedeiro tomava 
um pedaço de pão, erguia um palmo acima da mesa e dizia uma breve oração antes de dividir o pão com todos. E na Páscoa, para assegurar as graças divinas, a ceia incluía o sacrifício de um cordeiro.

Mas, dessa vez, no início Jesus tomou o pão, partiu e, no lugar da oração convencional, disse 
Tomai, comei. Isto é o Meu Corpo que será entregue por vós”.
Descrição: http://www.santamissa.com.br/comuns/space.gifRitos Iniciais
A Missa começa com a assembleia, de pé, saudando a chegada do celebrante e dos ministros com o 
Canto de Entrada, o primeiro dos três cânticos tradicionais na liturgia (os outros dois cânticos 
tradicionais são o Senhor e o Glória).
Chegando ao presbitério, o celebrante e os ministros saúdam o altar e todos fazem o sinal da cruz. 
É importante notar que a assembleia não se reúne em seu próprio nome, mas em nome da Santíssima Trindade. Fazer o sinal da cruz significa dizer “Nós nos reunimos em nome do Pai, do Filho e do 
Espírito Santo”.
Depois da saudação, é usual o celebrante dizer algumas palavras sobre a Missa do dia.

Ato Penitencial
Em seguida, o celebrante convida os fiéis a uma confissão geral e conclui com a absolvição. Aqui não 
se trata de uma confissão regular, mas apenas de uma forma de os fiéis tomarem consciência de sua condição de pecadores. Na medida em que a pessoa reconhece sua pequenez, sua condição de pecador, Deus pode vir-lhe ao encontro com Sua graça.
Este reconhecimento pode ser feito por uma oração (“eu pecador, me confesso...”) pela leitura de 
versículos bíblicos (“Tende compaixão de nós, Senhor”) ou por uma ladainha.
Ladainha e o Gloria
"
S
enhor”, a ladainha que vem em seguida, é o segundo cântico tradicional na liturgia. A designação “Senhor” é uma redução de “Senhor, tende piedade”, que em grego se diz Kyrie eleison. Por
isso esta parte da Missa também é chamada de Kyrie.

Nesta ladainha “Senhor, tende piedade de nós”, os fiéis aclamam o Senhor e imploram Sua misericórdia.
Nos domingos fora do Advento e da Quaresma, em solenidades, em festas e celebrações mais solenes os ritos iniciais incluem o Glória, hino cantado ou recitado por todos.
O Glória é uma espécie de salmo composto pela Igreja e representa um solene ato de louvor ao Pai e ao Filho.

Oração do Dia
celebrante diz “Oremos” e faz um minuto de silêncio para que todos sintam bem a presença de Deus e formulem interiormente seus pedidos.
O rito de entrada se encerra com a Oração do Dia, ou Coleta, que consiste numa súplica coletiva 
(daí o nome Coleta) a Deus Pai, por Cristo, no Espírito Santo.
A Oração do Dia tem sempre três elementos: a invocação dirigida a Deus, um pedido que se faz e a finalidade do pedido.

Liturgia da Palavra

A preparação espiritual dos fiéis para a Eucaristia,
que é o momento central da
Missa, é feita com a leitura e interpretação da
palavra de Deus, com uma reafirmação de fé cristã e
com uma oração ao Senhor pedindo para as
necessidades coletivas.
Durante as refeições as pessoas conversam, relatam acontecimentos. Toda conversa é sempre um enriquecimento espiritual, e na Missa também é assim. A Liturgia da Palavra é o alimento espiritual 
nesta ceia que a Missa reproduz. É a catequese, o ensinamento dos mistérios que são o fundamento da
fé.
Na Missa os fiéis vão participar da Eucaristia, instituída por Jesus há 2.000 anos. Por isso, se a gente entender o que Jesus e os apóstolos pensavam naquele momento fica mais fácil entender os motivos que levaram Jesus ao sacrifício na cruz. É isso que as leituras procuram fazer.
Primeira Leitura
Os fiéis sentam-se para ouvir primeiro a Palavra de Deus revelada pela Primeira Leitura, que é a leitura 
de um trecho do Antigo Testamento e que, nos dias de semana, pode ser também um trecho das Epístolas dos apóstolos ou do Apocalipse (No tempo Pascal a leitura é dos Atos dos Apóstolos). Esses escritos ajudam a compreender melhor a missão e os ensinamentos de Jesus, que o Novo Testamento nos 
apresenta.
Os fiéis declaram aceitar a Palavra que acabaram de ouvir dizendo em seguida o Salmo Responsorial.
Segunda Leitura
A Segunda Leitura é reservada para os domingos e dias festivos da Igreja. Esta leitura é feita das 
Epístolas ou dos Atos dos Apóstolos, ou do Apocalipse.
A Segunda Leitura procura ter sempre alguma relação com o texto da Primeira, tornando mais fácil compreender a mensagem apresentada.

Aclamação ao Evangelho e Evangelho

Terminada a Segunda Leitura, os fiéis levantam-se para aclamar “Aleluia!”. Chegou um momento 
muito importante e de grande alegria: eles irão ouvir a Palavra de Deus transmitida por Jesus Cristo. 
É a leitura do Evangelho.

O Evangelho é, de fato, o ponto alto da Liturgia da Palavra. Jesus está presente através da Sua Palavra, como vai estar presente também depois, no pão e no vinho consagrados.

Homilia
Completou-se a leitura dos textos bíblicos (as Leituras e o Evangelho). O celebrante explica, então, com suas próprias palavras os fatos narrados nos textos.
Esta interpretação é a homilia, uma pregação pela qual ele traduz e aplica a Palavra de Deus aos nossos dias.
A homilia é obrigatória aos domingos e nas festas de preceito, e recomendável nos demais dias.

Profissão de Fé e Oração Universal

Depois de ouvir a Palavra de Deus, de novo de pé os fiéis fazem uma declaração pública de que acreditam nas verdades ensinadas por Jesus. Isto é, reafirmam que estão, todos, unidos pela mesma crença num só Deus, o Deus que lhes foi revelado por Jesus.
Essa declaração é o Credo: “Creio em Deus Pai...”
Os fiéis reafirmaram sua crença. Então se dirigem em conjunto a Deus dizendo de seus anseios, necessidades e esperanças através da oração dos Fiéis ou oração Universal que o celebrante recita e 
onde, a cada pedido, os fiéis suplicam “Senhor, escutai a nossa prece!”.
É quando se pede pela Igreja, pelos que sofrem, pelas necessidades do país, pelas necessidades da comunidade onde se realiza a Missa etc.

Liturgia Eucaristica
Os fiéis, cheios de gratidão, oferecem a Deus o fruto
do seu trabalho, louvando o Senhor e bendizendo
Seu Filho, em cujo corpo serão transformados o pão
e o vinho oferecidos. Antes de receber a comunhão
em Cristo, os fiéis se cumprimentam reafirmando a
comunhão entre irmãos - e reafirmam sua adoração
a Deus rezando o Pai Nosso, a oração que
aprendemos da boca de Jesus.
 

A celebração eucarística se completa com a partilha
do pão e do vinho, a comunhão do sacerdote e o
recebimento da comunhão pelos fiéis.
A Celebração eucarística é o supremo e mais belo ritual da Missa, reproduzindo com delicadeza o acontecimento central da Última Ceia, quando Jesus instituiu a Eucaristia.

A Missa recorda este momento com o Ofertório, a Oração Eucarística e a Comunhão.
Os atos da Liturgia Eucarística são:
» Preparação das Oferendas, O canto do ofertório inicia-se. O presidente então, ou o diácono, ou o acólito instituído pelo epíscopo, prepara o altar para a Ceia, o Sacrifício. Logo em seguida, o presidente vai 
até o mesmo, se já não o está, pega a patena, e, elevando-a brevemente, reza em voz inaudível a oração seguinte. Caso não tenha canto, diz em voz alta e preclara.

PE:
Bendito sejais, senhor, Deus do Universo, pelo pão que recebemos da Vossa bondade, fruto da terra e do trabalho humano, que agora vos apresentamos e que para nós se vai tornar Pão da vida.

T: Bendito seja Deus para sempre.
Em seguida abaixa-a. Então, deita vinho e um pouco d'água no cálice, ergue-o brevemente e reza, seguindo as condições dispostas anteriormente.

PE:
Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos da Vossa bondade, fruto da videira e do trabalho humano, que agora vos apresentamos e que para nós se vai tornar Vinho da 
Salvação.

T: Bendito seja Deus para sempre.

O sacerdote, inclinado, reza em silêncio:

PE: De coração contrito e humilde, sejamos, Senhor, acolhidos por vós; e seja o nosso sacrifício de tal modo oferecido que vos agrade, Senhor, nosso Deus.
 » Oração sobre as Oferendas Orai irmão e irmães...

» Oração Eucarística,  Prefácio,     Santo,  Oração Eucarística , cada Celebração tem sua Oração especifica.
» Ritos da Comunhão,  Pai Nosso,  Abraço da Paz, Fração do Pão,   Agnus Dei (Cordeiro de Deus),  Comunhão. 

Ritos Finais – Aqui termina a Celebração, porem a missão continua.

Os ritos finais encerram a assembleia  mas não
encerram o envolvimento espiritual dos fiéis com a
sua Igreja. Abençoados por Deus, eles partem com a
missão de viver a fé cristã na prática diária.
A Missa se encerra com a Bênção Final, um Canto Final e a exortação da Despedida.
Todos de pé, o presidente da Celebração ergue a mão e marca os fiéis com o sinal da cruz pedindo para
eles a bênção do Pai e do Filho e do Espírito Santo – e a comunidade expressa sua alegria cantando uma vez mais.

Por fim, a assembleia é despedida.
Os convidados à casa do Senhor saem de coração leve. Não vêem sua presença na Missa como o cumprimento de um dever - sentem-se felizes e distinguidos porque Deus lhes permitiu participar da 
 Sua refeição.
A Missa oferece um enriquecimento do espírito cristão que os fiéis devem continuar vivendo em casa, 
no trabalho, no lazer.
Os fiéis levam para o seio de suas famílias a vivência da Missa e contribuem para a Missa celebrando 
a família, que é o alicerce da sua Igreja.
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