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enhor”, a ladainha que vem em seguida, é o
segundo cântico tradicional na liturgia. A designação “Senhor” é uma redução de “Senhor, tende piedade”, que
em grego se diz Kyrie eleison. Por
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isso esta parte da Missa também é chamada de
Kyrie.
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Nesta ladainha “Senhor, tende piedade de nós”,
os fiéis aclamam o Senhor e imploram Sua misericórdia.
Nos domingos fora do Advento e da Quaresma, em
solenidades, em festas e celebrações mais solenes os ritos iniciais incluem
o Glória, hino cantado ou recitado por todos.
O Glória é uma espécie de salmo composto pela
Igreja e representa um solene ato de louvor ao Pai e ao Filho.
Oração
do Dia
celebrante diz “Oremos” e faz um minuto de silêncio
para que todos sintam bem a presença de Deus e formulem interiormente seus
pedidos.
O rito de entrada se encerra com a Oração do Dia, ou
Coleta, que consiste numa súplica coletiva
(daí o nome Coleta) a Deus Pai,
por Cristo, no Espírito Santo.
A Oração do Dia tem sempre três elementos: a
invocação dirigida a Deus, um pedido que se faz e a finalidade do pedido.
Liturgia
da Palavra
A preparação espiritual dos fiéis
para a Eucaristia,
que é o momento central da
Missa, é feita com a leitura e interpretação da
palavra de Deus, com uma reafirmação de fé cristã e
com uma oração ao Senhor pedindo para as
necessidades coletivas.
Durante as refeições as pessoas conversam,
relatam acontecimentos. Toda conversa é sempre um enriquecimento
espiritual, e na Missa também é assim. A Liturgia da Palavra é o alimento
espiritual
nesta ceia que a Missa reproduz. É a catequese, o ensinamento
dos mistérios que são o fundamento da
fé.
Na Missa os fiéis vão participar da Eucaristia,
instituída por Jesus há 2.000 anos. Por isso, se a gente entender o que Jesus
e os apóstolos pensavam naquele momento fica mais fácil entender os motivos
que levaram Jesus ao sacrifício na cruz. É isso que as leituras procuram
fazer.
Primeira Leitura
Os fiéis sentam-se para ouvir primeiro a Palavra de Deus
revelada pela Primeira Leitura, que é a leitura
de um trecho do Antigo
Testamento e que, nos dias de semana, pode ser também um trecho das
Epístolas dos apóstolos ou do Apocalipse (No tempo Pascal a leitura é dos
Atos dos Apóstolos). Esses escritos ajudam a compreender melhor a missão e
os ensinamentos de Jesus, que o Novo Testamento nos
apresenta.
Os fiéis declaram aceitar a Palavra que acabaram de
ouvir dizendo em seguida o Salmo Responsorial.
Segunda
Leitura
A Segunda Leitura é reservada para os domingos e dias festivos
da Igreja. Esta leitura é feita das
Epístolas ou dos Atos dos Apóstolos, ou
do Apocalipse.
A Segunda Leitura procura ter sempre alguma relação
com o texto da Primeira, tornando mais fácil compreender a mensagem
apresentada.
Aclamação ao
Evangelho e Evangelho
Terminada
a Segunda Leitura, os fiéis levantam-se para aclamar “Aleluia!”. Chegou um
momento
muito importante e de grande alegria: eles irão ouvir a Palavra de
Deus transmitida por Jesus Cristo.
É a leitura do Evangelho.
O Evangelho é, de fato, o ponto alto da Liturgia da Palavra. Jesus está
presente através da Sua Palavra, como vai estar presente também depois, no
pão e no vinho consagrados.
Homilia
Completou-se a leitura dos
textos bíblicos (as Leituras e o Evangelho). O celebrante explica, então,
com suas próprias palavras os fatos narrados nos textos.
Esta interpretação é a homilia, uma pregação
pela qual ele traduz e aplica a Palavra de Deus aos nossos dias.
A homilia é obrigatória aos domingos e nas
festas de preceito, e recomendável nos demais dias.
Profissão de
Fé e Oração
Universal
Depois de
ouvir a Palavra de Deus, de novo de pé os fiéis fazem uma declaração
pública de que acreditam nas verdades ensinadas por Jesus. Isto é,
reafirmam que estão, todos, unidos pela mesma crença num só Deus, o Deus
que lhes foi revelado por Jesus.
Essa declaração é o Credo: “Creio em Deus Pai...”
Os fiéis reafirmaram sua crença. Então se dirigem em
conjunto a Deus dizendo de seus anseios, necessidades e esperanças através
da oração dos Fiéis ou oração Universal que o celebrante recita e
onde, a
cada pedido, os fiéis suplicam “Senhor, escutai a nossa prece!”.
É quando se pede pela Igreja, pelos que sofrem, pelas
necessidades do país, pelas necessidades da comunidade onde se realiza a
Missa etc.
Liturgia Eucaristica
Os fiéis, cheios de gratidão,
oferecem a Deus o fruto
do seu trabalho, louvando o Senhor e bendizendo
Seu Filho, em cujo corpo serão transformados o pão
e o vinho oferecidos. Antes de receber a comunhão
em Cristo, os fiéis se cumprimentam reafirmando a
comunhão entre irmãos - e reafirmam sua adoração
a Deus rezando o Pai Nosso, a oração que
aprendemos da boca de Jesus.
A celebração eucarística se
completa com a partilha
do pão e do vinho, a comunhão do sacerdote e o
recebimento da comunhão pelos fiéis.
A Celebração eucarística é o supremo e mais belo
ritual da Missa, reproduzindo com delicadeza o acontecimento central da
Última Ceia, quando Jesus instituiu a Eucaristia.
A Missa recorda este momento com o Ofertório, a Oração Eucarística e a
Comunhão.
Os atos da Liturgia
Eucarística são:
» Preparação
das Oferendas, O canto
do ofertório inicia-se. O presidente então, ou o diácono, ou o acólito
instituído pelo epíscopo, prepara o altar para a Ceia, o Sacrifício. Logo
em seguida, o presidente vai
até o mesmo, se já não o está, pega a patena,
e, elevando-a brevemente, reza em voz inaudível a oração seguinte. Caso não
tenha canto, diz em voz alta e preclara.
PE: Bendito sejais, senhor, Deus do Universo, pelo pão que recebemos da
Vossa bondade, fruto da terra e do trabalho humano, que agora vos
apresentamos e que para nós se vai tornar Pão da vida.
T: Bendito seja Deus para sempre.
Em seguida abaixa-a. Então, deita vinho e um pouco d'água no cálice,
ergue-o brevemente e reza, seguindo as condições dispostas anteriormente.
PE: Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos
da Vossa bondade, fruto da videira e do trabalho humano, que agora vos
apresentamos e que para nós se vai tornar Vinho da
Salvação.
T: Bendito seja Deus para sempre.
O sacerdote, inclinado, reza em silêncio:
PE: De coração contrito e humilde, sejamos, Senhor, acolhidos por
vós; e seja o nosso sacrifício de tal modo oferecido que vos agrade,
Senhor, nosso Deus.
Ritos
Finais – Aqui termina a Celebração, porem a missão continua.
Os ritos finais encerram a assembleia
mas não
encerram o envolvimento espiritual dos fiéis com a
sua Igreja. Abençoados por Deus, eles partem com a
missão de viver a fé cristã na prática diária.
A Missa se encerra com a Bênção Final, um Canto
Final e a exortação da Despedida.
Todos de pé, o presidente da Celebração ergue a
mão e marca os fiéis com o sinal da cruz pedindo para
eles a bênção do Pai
e do Filho e do Espírito Santo – e a comunidade expressa sua alegria
cantando uma vez mais.
Por fim, a assembleia é despedida.
Os convidados à casa do Senhor saem de coração
leve. Não vêem sua presença na Missa como o cumprimento de um dever -
sentem-se felizes e distinguidos porque Deus lhes permitiu participar da
Sua refeição.
A Missa oferece um enriquecimento do espírito
cristão que os fiéis devem continuar vivendo em casa,
no trabalho, no
lazer.
Os fiéis levam para o seio de suas famílias a
vivência da Missa e contribuem para a Missa celebrando
a família, que é o
alicerce da sua Igreja.
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