quarta-feira, 16 de setembro de 2015

MINISTROS EXTRAORDINÁRIO DA COMUNHÃO EUCARÍSTICA E SUAS ATRIBUIÇÕES


 

MINISTROS EXTRAORDINÁRIO DA COMUNHÃO EUCARÍSTICA E SUAS ATRIBUIÇÕES

1. “Após o Concílio do Vaticano II (1962-65), têm sido instituídos Ministros Extraordinários da Comunhão Eucarística (MECEs), isto é, fiéis leigos cuja missão é facilitar aos celebrantes a distribuição da S. Comunhão, seja em igrejas, seja em capelas, hospitais, casas particulares, seja ainda em outros lugares. Verifica-se, porém, que certos desvios têm ocorrido na execução deste encargo. Entre outros, aponta-se o fato não raro de que os ministros extraordinários se tornam ordinários, isto é, distribuem a S. Comunhão de maneira habitual, sem que haja impedimento da parte dos ministros ordinários (diáconos, presbíteros e Bispos). Em vista disto, a Santa Sé enviou às Conferências Episcopais do mundo inteiro e, por conseguinte, a cada Bispo uma carta, em que pede providências para se evitar tal desvio.

2. Os Ministros Extraordinários não há de ser “improvisados”, isto é, não hão de ser chamados da assembleia para o altar a fim de distribuir a Comunhão, pelo fato de serem pessoas prestativas. Requer-se uma preparação doutrinária ou catequética, para que alguém possa receber a solene investidura no ministério extraordinário da Comunhão Eucarística. Geralmente essa investidura não é dada por tempo indefinido, mas, sim, por um prazo limitado (um ano, dois anos), podendo ser renovada desde que o compreende, é necessário que tão íntima participação no serviço eucarístico seja realizada com o pleno conhecimento de causa e a dignidade devidos ao Sacramento do altar.

3. Em várias dioceses os Ministros Extraordinários da Eucaristia trajam uma veste própria (espécie de jaleco) que os caracteriza perante o público e evita a apresentação em trajes inadequados.

4. A Santa Sé pede cautelas para que não haja profanação do SS. Sacramento: recolham-se e consumam-se os fragmentos que fiquem entre os dedos, na patena e no cibório. Não se retirem do cibório várias partículas simultaneamente, a ser distribuídas como bombons às crianças, mas retire-se uma partícula de cada vez. Estas normas simples têm sua importância, visto que o ser humano é psicossomático; os gestos, as atitudes, as palavras, os sinais sensíveis da Liturgia devem traduzir reverência, piedade, adoração…, e jamais dar a impressão de que o ministro do culto é um mero “despachante expedito e prático”. O amor às coisas sagradas tornará espontânea a observância de tais instruções”.

- Observamos que a tarefa do MECE, vai muito além da distribuição da Eucaristia na Igreja (Templo) e esta, à Santa Sé diz que só deve acontecer quando não houver ministros Ordenados suficiente para atender a assembleia na distribuição da comunhão.
A missão principal do ministro é, atender aos doentes e aos idosos que não se encontre em condições de ir a Celebração na Igreja (Templo), todos impedidos de se locomover devem ser atendidos pela Igreja na pessoa do Sacerdote e dos ministros extraordinários.

O ministro deve estar consciente da sua condição de Cristão e missionário, e nesta condição precisamos refletir alguns trechos do Evangelho como: Lc 2, 33-35

Reflexão
A presença de Maria junto ao seu Filho no momento do seu suplício mostra para nós a realização da profecia de Simeão: “E quanto a ti, uma espada de dor transpassará a tua alma”. Esta presença também nos mostra a necessidade da nossa presença e da nossa solidariedade junto a todos os que sofrem e que esta presença deve ser muito mais do que estar ao lado fazendo alguma coisa. Ela deve ser a presença solidária de quem sofre junto, porque temos os mesmos valores, comungamos as mesmas ideias e lutamos pela realização plena dos mesmos projetos do amor de Deus pela salvação da Humanidade.

Outro texto do Evangelho que nos dá uma lição do ser Cristão missionário é: Lc.1:26-38 A Anunciação do anjo a Maria, tão logo recebeu a missão de ser Mãe do Salvador, como a primeira Cristã, revestiu-se do Espírito missionário, não tomou posse da condição especial de escolhida por Deus para a tão grande Missão e sim foi ajudar a sua prima que estava necessitada deste apoio.

Outra passagem do evangelho que nos leva a refletir, como estou vivendo a minha condição de ministro do amor de Deus, estou procurando ser fiel ao mandato que recebi para levar Jesus ao meu irmão, ao meu próximo? Ou não entendi profundamente a minha missão como Cristão, como ministro extraordinário e como missionário um sacerdócio recebido por ocasião do meu Batismo?

Vejamos a lição de alguém que não era, ministro, sacerdote, missionário ou cristão.
Lc 10:25-37  O bom Samaritano.

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Reflexão Cristã

 
Reflexão - Lc 5, 1-11
Um dos elementos mais importantes do cristianismo é a vida comunitária. Para quem é cristão, não existe lugar para o individualismo. Jesus nos mostra isso quando não realiza sozinho a sua missão, mas chama os apóstolos para participarem ativamente dela. Para o apostolado, Jesus não chama os melhores do ponto de vista da economia, da sociedade ou mesmo os mais santos; Jesus chama a todos, sem fazer qualquer tipo de distinção entre as pessoas. Assim, nos mostra que na atuação pastoral, devemos nos preocupar não simplesmente em fazer o trabalho, mas sim em envolver todas as pessoas, para que a atuação pastoral seja comunitária e revele este importante valor do Evangelho.
 

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Minestério da Sagrada Comunhão


O que faz o Ministros da Sagrada Comunhão Eucaristica
Após o concílio vaticano II (1962-1965), o Papa Paulo VI autorizou a instituição dos ministros extraordinários da sagrada comunhão. Em 30 de abril de 1969, com a instrução fidei custos, a sagrada congregação dos sacramentos permitiu a leigos exercerem, extraordinariamente, este ministério. Esta autorização foi confirmada em 1973, pela instrução Imensae Charitatis da mesma congregação e também Motu Proprio de Paulo VI Ministeria Quaedam (15/8/1972), com o qual instituía os ministérios do leitor e do Acólito. Segundo este documento, uma das atribuições do acólito é distribuir, como ministro extraordinário, a sagrada comunhão (Goedert, 1991 p. 31). Segundo o código do direito canônico 910:

1º Ministro ordinário da sagrada comunhão é o bispo, o presbítero e o diácono.
2º Ministro extraordinário da sagrada comunhão é o acólito ou outro fiel designado de acordo com o código canônico 230.

3º onde a necessidade da igreja, o aconselhar, pode também os leigos, na falta de ministros, mesmo não sendo leitores ou acólito, suprir alguns de seus ofícios, a saber, exercer o ministério da palavra, presidir às orações litúrgicas, administrar o batismo e distribuir a sagrada comunhão, de acordo com as prescrições do direito.)
 1º Têm dever e direito de levar a santíssima eucaristia como viático aos doentes o pároco e os vigários paroquiais, os capelães, como também o superior da comunidade nos institutos religiosos clericais ou nas sociedades de vida apostólica, em relação a todos os que se encontram na casa.

Hoje, nas paróquias são instituídos muitos ministros não apenas para distribuir a comunhão nas missas, mas sim, construir juntos com as comunidades a verdadeira comunhão com Cristo e levar Jesus sacramentado até os fieis que se encontram impossibilitados de ir a Igreja participar da Celebração Eucarística. Aos fins de semana devem assumir um compromisso importantíssimo, irem juntos com Jesus sacramentado e com sua própria palavra aos enfermos nos hospitais como também, tornar-nos Sacrários vivos, onde levamos o próprio Cristo às residências para aqueles que se encontram doentes,  em muitas destas celebrações, muitas graças são alcançadas, não é por meio do ministro, e sim pelo próprio Jesus que esteve visitando aquela casa.
A os ministros, em algumas situações é necessário fazer a celebração das exéquias, como também na ausência de um padre fazer a celebração da palavra junto com a comunidade, é também facultado ao ministro, na falta do Sacerdote, à exposição do Santíssimo Sacramento para adoração junto coma comunidade de fieis.

O ministros da Sagrada Comunhão, não apenas exercemos este ministério, mas também deve fazer parte de trabalhos em outra(as) pastorais e movimentos, especialmente se engajar nas visitas missionárias.
Disse Jesus: Quem come a minha carne e bebe o meu sangue vive em mim, e eu vivo nele (JO 6,56).