MINISTROS
EXTRAORDINÁRIO DA COMUNHÃO EUCARÍSTICA E SUAS ATRIBUIÇÕES
1. “Após o Concílio do Vaticano II
(1962-65), têm sido instituídos Ministros Extraordinários da Comunhão
Eucarística (MECEs), isto é, fiéis leigos cuja missão é facilitar aos
celebrantes a distribuição da S. Comunhão, seja em igrejas, seja em capelas,
hospitais, casas particulares, seja ainda em outros lugares. Verifica-se,
porém, que certos desvios têm ocorrido na execução deste encargo. Entre outros,
aponta-se o fato não raro de que os ministros extraordinários se tornam
ordinários, isto é, distribuem a S. Comunhão de maneira habitual, sem que haja
impedimento da parte dos ministros ordinários (diáconos, presbíteros e Bispos).
Em vista disto, a Santa Sé enviou às Conferências Episcopais do mundo inteiro
e, por conseguinte, a cada Bispo uma carta, em que pede providências para
se evitar tal desvio.
2. Os Ministros Extraordinários não
há de ser “improvisados”, isto é, não hão de ser chamados da assembleia para o
altar a fim de distribuir a Comunhão, pelo fato de serem pessoas prestativas.
Requer-se uma preparação doutrinária ou catequética, para que alguém possa
receber a solene investidura no ministério extraordinário da Comunhão
Eucarística. Geralmente essa investidura não é dada por tempo indefinido,
mas, sim, por um prazo limitado (um ano, dois anos), podendo ser renovada desde
que o compreende, é necessário que tão íntima participação no serviço
eucarístico seja realizada com o pleno conhecimento de causa e a dignidade
devidos ao Sacramento do altar.
3. Em várias dioceses os Ministros
Extraordinários da Eucaristia trajam uma veste própria (espécie de jaleco) que
os caracteriza perante o público e evita a apresentação em trajes inadequados.
4. A Santa Sé pede cautelas para que não
haja profanação do SS. Sacramento: recolham-se e consumam-se os fragmentos que
fiquem entre os dedos, na patena e no cibório. Não se retirem do cibório várias
partículas simultaneamente, a ser distribuídas como bombons às crianças, mas
retire-se uma partícula de cada vez. Estas normas simples têm sua
importância, visto que o ser humano é psicossomático; os gestos, as atitudes,
as palavras, os sinais sensíveis da Liturgia devem traduzir reverência,
piedade, adoração…, e jamais dar a impressão de que o ministro do culto é um
mero “despachante expedito e prático”. O amor às coisas sagradas tornará
espontânea a observância de tais instruções”.
- Observamos que a tarefa do MECE, vai
muito além da distribuição da Eucaristia na Igreja (Templo) e esta, à Santa Sé diz
que só deve acontecer quando não houver ministros Ordenados suficiente para
atender a assembleia na distribuição da comunhão.
A missão principal do ministro é,
atender aos doentes e aos idosos que não se encontre em condições de ir a
Celebração na Igreja (Templo), todos impedidos de se locomover devem ser
atendidos pela Igreja na pessoa do Sacerdote e dos ministros extraordinários.
O ministro deve estar consciente da sua
condição de Cristão e missionário, e nesta condição precisamos refletir alguns
trechos do Evangelho como: Lc 2, 33-35
Reflexão
A presença de
Maria junto ao seu Filho no momento do seu suplício mostra para nós a
realização da profecia de Simeão: “E quanto a ti, uma espada de dor
transpassará a tua alma”. Esta presença também nos mostra a necessidade da
nossa presença e da nossa solidariedade junto a todos os que sofrem e que esta
presença deve ser muito mais do que estar ao lado fazendo alguma coisa. Ela
deve ser a presença solidária de quem sofre junto, porque temos os mesmos
valores, comungamos as mesmas ideias e lutamos pela realização plena dos mesmos
projetos do amor de Deus pela salvação da Humanidade.Outro texto do Evangelho que nos dá uma lição do ser Cristão missionário é: Lc.1:26-38 A Anunciação do anjo a Maria, tão logo recebeu a missão de ser Mãe do Salvador, como a primeira Cristã, revestiu-se do Espírito missionário, não tomou posse da condição especial de escolhida por Deus para a tão grande Missão e sim foi ajudar a sua prima que estava necessitada deste apoio.
Outra passagem do evangelho que nos leva a refletir, como estou vivendo a minha condição de ministro do amor de Deus, estou procurando ser fiel ao mandato que recebi para levar Jesus ao meu irmão, ao meu próximo? Ou não entendi profundamente a minha missão como Cristão, como ministro extraordinário e como missionário um sacerdócio recebido por ocasião do meu Batismo?
Vejamos a lição de alguém que não era,
ministro, sacerdote, missionário ou cristão.
Lc 10:25-37
O bom Samaritano.
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