quarta-feira, 24 de abril de 2024

MANUAL DIÁRIO DO MINISTRO - Introdução

 

Manual diário do Ministro

Antônio Barnabé Filho

  

(ESTE DOCUMENTO É FRUTO DE ESTUDO DOS DOCUMENTOS DA IGREJA CATÓLICA E DE UM DOCUMENTO DA PARÓQUIA DE PONTA GROSSA PARA O MINISTÉRIO DA SAGRADA COMUNHÃO EUCARÍSTICA, APROVADO PELA COMISSÃO DOS BISPOS DO BRASIL).

  

“Conhecer a Jesus Cristo pela fé é nossa alegria; segui-lo é uma graça, transmitir este tesouro aos demais é uma tarefa que o Senhor nos confiou ao nos chamar e nos escolher” (Documento de Aparecida, n. 18).

 Desejei ardentemente comer esta páscoa convosco (Lc 22,15)

 

NOSSA VIDA

 A nossa vida é feita de Pensamentos, Palavras e Atitudes; recebemos este dom que Deus generosamente nos dá e nos potencializa para administrá-lo. Depende de “nós” administrá-lo, bem ou mal, devemos lembrar sempre que nós somos responsáveis pelo sucesso ou não deste dom (a vida), não podemos creditar aos outros nossos fracassos, pois o administrador é pessoal, Eu ou Você.

 Quando Deus nos criou, Ele disse ”Façamos o homem minha Imagem e semelhança”, não que Ele quisesse dizer que já éramos santos, mas nos conceder graças para buscarmos a santidade, afinal de contas somos seus filhos, porém como a maioria, somos rebeldes e queremos os direitos sem os deveres.

 Os nossos dias vão passando e com eles deve passar também a nossa ingenuidade; de criança e adolescentes, chegamos à idade adulta e nesta não cabe mais ingenuidade ou rebeldia sem causa, e sim responsabilidade e compromisso. Compromisso conosco, com o outro, com Deus e responsabilidade com o mundo.

 Nós que estamos Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão Eucarística, necessitamos de formação permanente, pois devemos ser conscientes das nossas responsabilidades e nossos compromissos; principalmente com os doentes, os idosos e as pessoas mais carentes, pois especialmente neles devemos instalar o reino de Deus e encontrar neles a face do próprio Deus.

 

 Deus amou tanto o mundo que lhe deu o seu filho Unigênito, Jesus Cristo, que, pela sua morte e ressurreição, nos deu a vida. Jo 3,16.

 A Igreja, novo Povo de Deus, se alimenta e se constrói do pão vivo que desceu do céu. O grande sonho do Pai é que as nossas comunidades vivam em comunhão, que o pão da vida continue a ser repartido.

 

INTRODUÇÃO

Este material, foi preparado com todo carinho para ajuda-los e que transmitimos através das nossas formações mensais, recomendamos que procurem entende-lo e busquem colocar em prática as indicações. Se você fizer assim, o ardor do seu Coração passará para as suas ações e, sem que se perceba, você se tornará um instrumento de Deus para muitas pessoas. O mesmo Jesus que você entregará em forma de Pão, as pessoas verão estampado na alegria do seu rosto.

 Tenho percebido que muitas famílias católicas, quando perdem seus entes queridos, não poucas vezes, além do sofrimento, sentem-se desamparadas quanto ao atendimento da Igreja, pois os padres e diáconos, mesmo se esforçando, nem sempre conseguem estar próximos, devido às muitas atividades que gravam sobre eles. Os MECEs são ministros da Esperança também; além disso, é necessário que façamos um plano muito bem organizado em âmbitos paroquial e comunitário. Sendo assim, seria muito importante que os MESCEs organizassem um atendimento especializado para as famílias enlutadas. Levem a presença da Igreja nas casas, nas capelas mortuárias de nossas cidades, possivelmente fazendo visitas às famílias nos dias que seguem após o funeral.

Este é um dos momentos em que as famílias estão muito sensíveis frágeis. Façam uma escala, envolvam um grande número de ministros, usem a criatividade e marquem presença como Igreja Católica lá onde as pessoas precisam do nosso carinho e apoio.

Ir ao encontro dos que sofrem: nós, MESCEs, já fazemos isso? Agora sugiro que ampliemos esse serviço maravilhoso! por meio de nossas mãos, dos nossos olhares, dos nossos modos simples de ser, dos nossos modos acolhedores para com todos! Não temamos, MESCE, de realizar com afinco o nosso ministério. Você com certeza enfrentará não poucas dificuldades. Saibam, no entanto, que “o que nos define não são as circunstâncias dramáticas da vida, nem os desafios da sociedade ou as tarefas que devemos empreender, mas acima de tudo o amor recebido do Pai graças a Jesus Cristo pela unção do Espírito Santo” Que este amor do Pai sempre nos acompanhe e a todas as pessoas que lhe são queridas.

A Eucaristia é Deus vivo entre nós.

Ao sermos chamados a prestar um serviço à Igreja como Ministros Extraordinários da Comunhão e da Esperança, é comum muitos leigos e leigas sentirem um misto de alegria e temor: alegria por serem escolhidos para este grande ministério e temor por saberem que lhes tocará ter um contato direto com a Eucaristia.

Aproximar-se da Eucaristia significa experimentar Deus de pertinho.

Por isso, no exercício do ministério, os MESCEs sentirão o coração arder e perceberão que a Eucaristia é o sacramento privilegiado do encontro do discípulo missionário com Jesus Cristo.

João Paulo II escreveu: “A Igreja recebeu a Eucaristia de Cristo, como o dom por excelência, porque é dom Dele mesmo. Esta não fica circunscrita no passado, pois tudo o que Cristo é, tudo o que fez e sofreu por todos os homens, participa da eternidade divina, e assim transcende todos os tempos e em todos se torna presente”.

A Eucaristia, portanto, é Deus vivo entre nós! Junto à Eucaristia, os MECEs se dão conta de que o próprio Jesus, o mesmo que caminhava pelas vias da Palestina, o mesmo que transformou água em vinho, o mesmo que falou palavras eternas, agora, ressuscitado, está a seu alcance em forma de pão. Ao perceber isso, cresce imensamente a sua gratidão a Deus por tão grande tesouro doado à Igreja. De fato, “na Santíssima Eucaristia está contido todo o tesouro espiritual da Igreja, isto é, o próprio Cristo, a nossa Páscoa e o pão vivo que dá aos homens a vida mediante a sua carne vivificada e vivificadora pelo Espírito Santo”. A Eucaristia é a presença estendida de Cristo nos séculos para a vida do mundo.

Duas condições para que haja a Eucaristia: o sacerdócio e o mandamento novo

A cada ano, na celebração da Quinta-feira Santa, recordamos a instituição da Eucaristia. Naquela mesma noite celebramos a instituição do sacerdócio. Fala-se pouco, no entanto, do mandamento novo do amor, do gesto do lava-pés, que Jesus realiza para com os

discípulos e que deseja se torne a prática entre os seus: “Dei-vos o exemplo para que, como eu vos fiz, façais também vós” (Jo 13,15). O sacerdócio e o mandamento do amor são sempre necessários para que aconteça a Eucaristia.

Todos nós sabemos que onde não há o sacerdote, não há a Eucaristia. Entende-se, então, o motivo pelo qual Jesus instituiu o sacerdócio quando se doava em Eucaristia para o mundo. Por sua vez, o sacerdócio é todo relacionado à Eucaristia. E o mandamento do amor, com a sua concretização no lava-pés, no contexto daquela noite santa, o que significa? O Evangelista João colhe a profundidade do que está acontecendo e expressa-o com as seguintes palavras: “Tendo amado os seus que estavam no mundo, Jesus amou-os até o fim” (Jo 13,1).

E logo em seguida acrescenta: “Dou-vos um mandamento novo: que vos ameis uns aos outros” (Jo  13,34).

Na última ceia, Jesus vive o ponto mais alto da sua vida terrena: a máxima doação no amor para com o Pai e para conosco. Expressa tudo isso no seu sacrifício da cruz, que Ele antecipa dando-nos o seu Corpo e derramando por nós o seu Sangue. É desse momento culminante e não de um outro, embora maravilhoso, como a Transfiguração ou dos seus milagres – que Jesus nos deixa o memorial. Isto é, deixa para a Igreja o memorial presença daquele momento supremo do amor e da dor na cruz, que o Pai torna perene e glorioso na ressurreição. É desse momento que Jesus deseja que a Igreja celebre a sua memória, reviva os seus sentimentos de doação: “Fazei isto em memória de mim” (Lc 22,19; 1Cor 11,24).

Então, para que haja Eucaristia é preciso o sacerdócio e o amor recíproco: se não houver sacerdote não haverá Eucaristia; e se faltar o amor recíproco entre as pessoas, a Eucaristia se tornará uma celebração que não aquece os corações e não se reviverão os sentimentos de Cristo.

A Eucaristia, celebrada numa comunidade onde é vivo o amor recíproco faz a Igreja, transforma os cristãos em discípulos missionários de Jesus Cristo e a comunidade se torna a morada de Deus: “Onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome eu estarei no meio deles” (Mt 18,20).

Os MESCEs não somente zelam, com imenso amor, da Eucaristia na comunidade sendo colaboradores dos sacerdotes, mas são também os promotores do amor cristão vivido entre todos. Pois, onde falta o amor entre os irmãos, onde há divisões, onde há brigas, a Eucaristia

verdadeiramente não pode ser celebrada: “Quando estiveres levando a tua oferenda ao altar e ali te lembrares que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa a tua oferenda diante do altar e vai primeiro reconciliar-te com teu irmão. Só então, vai apresentar a tua oferenda” (Mt 5,23).


Cf. JOÃO PAULO II, Carta Encíclica, Ecclesia de Eucharistia, n. 11.

BENTO XVI, Exortação Apostólica Pós-Sinodal, Sacramentum Caritatis, 16.5

“A Eucaristia, como suprema manifestação sacramental da comunhão na Igreja, exige para ser celebrada, um contexto de integridade dos laços, inclusive externos, de comunhão” (BENTO XVI, Exortação Apostólica Pós-Sinodal, Sacramentum Caritatis, n. 38).

 

“Cristo Senhor (...) consagrou na sua mesa o sacramento da nossa paz e unidade. Quem recebe o sacramento da unidade, sem conservar o vínculo da paz, não recebe um sacramento para seu benefício, mas antes uma condenação”

(BENTO XVI, Exortação Apostólica Pós-Sinodal, Sacramentum Caritatis, n. 40).

 

Estória:

“Uma mãe tem cinco filhos. Está muito triste porque duas de suas filhas não falam entre si.  Se desentenderam e não sabem se perdoar. O encontro do Natal, com todos os filho presentes, não teve sentido e não teve graça. Havia um espinho cravado no seu coração: a desavença das filhas. Ela sofre e reza. Pede a Deus que façam as pazes. Seria a sua maior alegria. Disse: Quando os filhos estão de briga, nenhuma festa traz alegria para os pais. Da mesma maneira, quando os cristãos querem prestar sua homenagem a Deus, devem antes fazer as pazes entre si. Deus quer que seus filhos vivam em paz, para que sua oferta seja aceita”

quinta-feira, 4 de março de 2021

 


Entenda a liturgia de cada dia da Semana Santa

A liturgia usa de um método vivo e envolvente da quase reconstituição dos acontecimentos que Jesus viveu nesses últimos dias de sua vida terrena.

A Semana Santa é o momento decisivo para toda a Igreja se reunir e celebrar de forma intensa o mistério central da fé católica: a Paixão, Morte e Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo. Por esse motivo, devemos ter a devida atenção com a liturgia, seja na compreensão do sentido litúrgico de cada dia, seja na correspondência com a nossa vida, por meio da conversão pessoal.

O Domingo de Ramos

O início da Semana Santa acontece com o Domingo de Ramos, Domingo este que antecede o Domingo da Ressurreição. A entrada de Jesus em Jerusalém revela que Jesus assume o projeto de salvação do homem no mistério pascal. Daí, a procissão e a bênção de ramos em honra a Cristo Rei, apresentarem-nos a realeza de Cristo em nossas vidas.

Na liturgia do Domingo de Ramos parece haver uma grande contradição, pois a mesma multidão que aclama o Cristo Rei com “Bendito o que vem em nome do Senhor” na leitura do Evangelho e na Procissão de Ramos, também condena Cristo, o servo sofredor, com o grito “Crucifica-o!”.

Daí a importância de celebrar bem esse dia, unindo-se ao louvor e à aclamação do Cristo que é Rei, mas também, através do arrependimento dos nossos pecados, que resultaram na condenação e morte de cruz de Cristo, pois são os nossos pecados que crucificaram o Senhor. Reconhecer Cristo como Rei e Servo Sofredor é o primeiro passo dado a caminho do Calvário.

Os três dias que antecedem o Tríduo Pascal

Os três primeiros dias feriais da Semana Santa marcam a preparação mais imediata da Páscoa. A liturgia usa, então, de um método vivo e envolvente da quase reconstituição dos acontecimentos que Jesus viveu nesses últimos dias de sua vida terrena.

Simbologia do Tríduo Pascal

O Tríduo Pascal, segundo as palavras de Santo Agostinho, é o sacratíssimo tríduo do Crucificado, Sepultado e Ressuscitado.

Inicia-se com a missa vespertina da Ceia do Senhor, possui seu centro na Vigília Pascal e encerra-se com as Vésperas do Domingo da Ressurreição. Assim, o Tríduo Pascal é o ápice do ano litúrgico.

A missa vespertina da Ceia do Senhor, tem como centro a instituição da Sagrada Eucaristia e do sacerdócio, e o mandamento do Senhor sobre a caridade fraterna. Tem como ritos próprios o lava-pés, após a homilia, e a transladação do Santíssimo Sacramento. Assim, na Quinta-Feira Santa, há a transmissão do ritual da Páscoa de Jesus.

Quinta-Feria Santa

“A liturgia de Quinta-Feira Santa insere no texto da oração a palavra “hoje”, sublinhando deste modo a dignidade particular deste dia. Foi “hoje” que Ele o fez: deu-se a si mesmo para sempre no sacramento do seu Corpo e do seu Sangue. Este “hoje” é, antes de mais nada, o memorial da Páscoa de então. Mas é mais do que isso. Com o Cânone, entramos neste “hoje”. O nosso hoje entra em contato com o seu hoje. Ele faz isto agora. Com a palavra “hoje”, a liturgia da Igreja quer induzir-nos a olhar com grande atenção interior para o mistério deste dia, para as palavras com que o mesmo se exprime”.

Sexta-Feira Santa

A Sexta-Feira Santa não é um dia de luto e de pranto, mas um dia em que devemos observar a oferta amorosa de Jesus na Cruz. Com o seu sacrifício cruento, celebramos a morte vitoriosa de Jesus. Nem na sexta nem no sábado a Igreja celebra os sacramentos, exceto penitência e unção dos enfermos. O altar deve estar completamente despojado: sem cruz, castiçais e toalha. Não há canto de entrada. Ao invés da instituição da Eucaristia, há a adoração da Cruz . Por fim, há a comunhão com as hóstias consagradas da Quinta-Feira Santa.

Sábado Santo

O Sábado Santo (“sepultura do Senhor”), com a reforma litúrgica de Pio XII, passou a ser um dia “alitúrgico”, onde a Igreja se reúne apenas para a celebração da liturgia das horas. Nesse dia, a Igreja permanece junto do sepulcro do Senhor, meditando a sua paixão e morte, em postura de penitência expressão de fé e esperança .
Na noite santa celebramos, como Igreja, a Vigília Pascal, que é a vigília das vigílias, e que tem três símbolos que iremos destacar: a água, o fogo e o canto novo: Aleluia.

Inicia-se a Vigília Pascal com a breve celebração da luz, que é feita fora da Igreja, para representar que nós, antes de batizados, estávamos fora da Igreja. Acende-se o Círio Pascal – que representa Cristo ressuscitado –, e as velas acesas por cada batizado no Círio são símbolos da vida nova que são comunicadas pelo Espírito Santo.

“Com a ressurreição, o dia de Deus entra nas noites da história. A partir da ressurreição, a luz de Deus difunde-se pelo mundo e pela história. Faz-se dia. Somente esta Luz – Jesus Cristo – é a luz verdadeira, mais verdadeira que o fenômeno físico da luz. Ele é a Luz pura: é o próprio Deus, que faz nascer uma nova criação no meio da antiga, transforma o caos em cosmos”.

Em seguida, pela Liturgia da Palavra relembramos os feitos de Deus com o povo do Antigo Testamento que culmina na Ressurreição de Jesus. Assim, renovamos o nosso compromisso como batizados, reavivando-o por meio da graça própria da ressurreição de Cristo.

Depois da Liturgia da Palavra, segue-se a celebração com a Liturgia Batismal, realizando o Batismo, se houver catecúmenos, e em seguida renovam-se as promessas do Batismo de toda a assembleia. Por fim, realiza-se a Liturgia Eucarística – Cristo Cordeiro imolado e glorificado.

A água tem dois significados opostos nas Sagradas Escrituras. Daí extraímos a riqueza desse símbolo da Vigília Pascal. A água indica vida e morte. Morte, porque a água do Batismo “torna-se a representação simbólica da morte de Jesus na cruz: Cristo desceu aos abismos do mar, às águas da morte, como Israel penetrou no Mar Vermelho. Ressuscitado da morte, Ele dá-nos a vida” . O outro significado é a água como vida.

Cristo Ressuscitado é a nascente de água viva, que devolve para nós toda sorte de bênçãos e de esperança, para assim renovar o mundo diante da vitória do pecado e da escravidão do mal. “Ele é o Templo verdadeiro, o Templo vivo de Deus. E é também a nascente de água viva. Dele brota o grande rio que, no Batismo, faz frutificar e renova o mundo; o grande rio de água viva é o seu Evangelho que torna fecunda a terra”.

Por fim, o simbolismo do Aleluia representa a necessidade não só de falar mas de cantar a ressurreição de Cristo: daí brota um canto novo nos lábios e no coração do povo de Deus. “Quando uma pessoa experimenta uma grande alegria, não pode guardá-la para si. Deve manifestá-la, transmiti-la. Mas que acontece quando a pessoa é tocada pela luz da ressurreição, entrando assim em contato com a própria Vida, com a Verdade e com o Amor? Disto, não pode limitar-se simplesmente a falar; o falar já não basta. Ela tem de cantar. A mão salvadora do Senhor nos sustenta e assim podemos cantar já agora o cântico dos redimidos, o cântico novo dos ressuscitados: Aleluia! Amém!”

Que grande alegria, Cristo Ressuscitou! Sim, Ele está vivo, venceu a morte, venceu o nosso pecado, por isso somos livres, e chamados a evangelizar! No Domingo da Páscoa celebramos o dia do Senhor, com grande solenidade, dia em que Cristo Glorioso vem nos libertar do pecado, por sua obra pascal.

 

Domingo de Páscoa

Assim, chegamos ao fim dessa longa caminhada em vista da Glorificação de Cristo, entoando o nosso louvor pela ressurreição do Senhor. Que possamos viver intensamente cada dia da Semana Santa, para que no Domingo da Páscoa, o nosso grito – Ressuscitou! – seja repleto de alegria e de verdade, pois caminhamos no Calvário com Jesus e ressuscitamos com Ele.

Boa Semana Santa e Feliz Páscoa!

Esse texto é da página do comshalon.

sábado, 8 de agosto de 2020

Convite à montanha

Meu Irmão e minha Irmã, outro dia eu escrevi um texto e nele convidava você a acalmar seu coração numa experiência com Deus, em Jesus Cristo. Hoje volto a falar no mesmo assunto, só que desta vez lhe mostrando que é o próprio Jesus que nos convida a esta experiência. Leia com atenção o Evangelho de hoje (Mateus 17, 14-20) e veja, Ele nos convida quando chama Pedro, Tiago e João a subir com Ele a Montanha Sagrada.

Jesus queria levá-los antecipadamente a presença de Deus, pois o alto, a montanha, é a proximidade de Deus, precisamos buscar sempre as coisas do Alto como dizia nosso saudoso Pe Léo. Meu Irmão e minha Irmã, a experiência com Jesus nos proporciona uma transformação tão profunda que a mudança involuntária vai acontecendo em nós e muitas vezes é percebida pelo outro antes de nós mesmos, pois quem tem esta experiência não pode continuar  igual a antes, mas tem que ir em busca do próximo que está precisando de ajuda.

No alto, estamos mais perto de Deus

No Evangelho, quando acontece a transfiguração, os discípulos ficam sem saber o que falar, Pedro dirige-se ao Senhor e propõe montar três tendas, uma para Jesus, uma para Moisés e outra para Elias. Perceba que ele, Pedro, não lembrou-se dele nem dos outros Discípulos. Quando a sombra do Espirito Santo (a Nuvem) os cobriu e nela Deus falou, eles caíram com os rostos em terra, diz o Evangelho, porém Jesus os manda levantar, porque quem tem uma experiência com Jesus deve receber d'Ele a missão: ide e evangelizai, ide e cuidai do teu irmão, ide e fazei Discípulo meu aquele que ainda não me conhece.

Não deixe de atender ao convite de Jesus para subir a montanha com Ele. Não é fácil subir uma montanha, e Ele não prometeu sombra e água fresca a ninguém, o primeiro convite foi assim; “Quem quiser me seguir, renuncie a si mesmo, tome sua cruz e siga-me”, e quando alguém disse: Senhor, eu quero te seguir, Ele respondeu “os pássaros tem seus ninhos, as raposas seus covis, mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça”.

Meu irmão e Minha Irmã, Jesus quer nos ensinar que é possível encontrar algo bom nas piores coisas que nos aparecem. Eu posso ser o pior ser entre os homens, aquele que não tem valor algum, mas Jesus encontrará algo bom em mim.

Vivemos hoje uma situação de pandemia, coisa que nos desestrutura, nos deixa apavorados sim, porém diante deste terror, Deus suscitou na sua Igreja a ideia de usar as mídias sóciais e fazer que seus pastores transformassem em cada lar uma Igreja, a igreja domestica, onde todos os dias refletimos a sua Palavra, que assim possamos levar conforto a todos os lares. 

Louvado Seja o Nosso Senhor Jesus Cristo.

segunda-feira, 20 de julho de 2020

“Tudo passa. Só Deus basta”

Quero Compartilhar com todos esta profunda reflexão, deste grande Servo de Deus.

Tudo passa. Só Deus basta
Padre João Medeiros Filho
Muitos conhecem essa afirmação da poetisa e mística espanhola Santa Teresa d´Ávila, inspirada no Evangelho: “o céu e a terra passarão, mas minhas palavras jamais passarão” (Mt 24, 35; Lc 21, 33). Um cantor da atualidade interpreta uma música de sua autoria, na qual entoa: “A vida é [como as águas de] um rio. Não seremos os mesmos jamais. Se a gente falar menos... teremos estrelas pra alcançar, sonhos pra sonhar, flores pra regar”. Talvez, alguns recordem Maysa, interpretando um de seus grandes sucessos: “Meu mundo caiu”. O título da música é deveras atual. O universo de cada um desabou, dos sonhos banais aos ideais mais consagrados da alma humana. A fênix de nosso íntimo ressurgirá e sairá voando em busca da ressignificação dos valores, outrora inarredáveis em nossos devaneios. Igualmente, procurará algum porto seguro, onde possa depositar novas convicções. É o momento do Pai e de sua graça, como expressava a filósofa Simone Weil, sempre sedenta do Infinito, em “Attente de Dieu” (À espera de Deus).
A pandemia, que ora grassa pelo nosso país, colocou-nos cara a cara com pretensas certezas, derrubando a segurança de algumas emoções. Ela sacudiu-nos com angústias e temores, abalando nossos alicerces. Mas, no ziguezague dos sustos e apreensões, Cristo sempre aparece, apontando a estrada: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida” (Jo 14, 6). Paul Claudel (que foi diplomata no Brasil) dizia: “Jesus desafia-nos a assumir nossa infância espiritual e, vez por outra, brinca de esconde-esconde conosco”. Pode-se verificar tal assertiva, perpassando pelas páginas dos evangelhos. No episódio dos discípulos de Emaús, o Ressuscitado permaneceu inicialmente desconhecido, durante a viagem. Mas, ao sentir a tristeza dos caminhantes desnorteados, revelou-se, demonstrando que está sempre conosco e não nos abandona à própria sorte.
É possível que saibamos agora dar o devido valor à conversa com os amigos no café da esquina; ao cheiro da comidinha caseira; ao abraço apertado na pessoa querida e, até mesmo, às nossas briguinhas familiares. Aprenderemos melhor a repaginar tudo o que era desvalorizado pela banalidade do gesto ou trivialidade do conteúdo. Isso irá nos ensinar: “Vita quae sera tamen” (vida ainda que tardia). Mudaríamos uma palavra do lema dos inconfidentes mineiros, oriundo da Primeira Égloga de Virgílio. Acreditamos que mudar é preciso, realidade preconizada por Cristo, na narrativa do evangelista João, ao dialogar com Nicodemos: “Necessário vos é nascer de novo” (Jo 3, 3).
Recentemente, aqui no Brasil, pessoas indignaram-se porque na França – a partir da reabertura gradual do comércio – formaram-se filas em frente a uma tradicional loja parisiense de roupas. Também se poderia condenar, por acaso, uma jovem que vá a um shopping natalense (quando voltar a funcionar) e comprar uma linda blusa, e vestida com ela contemplar a beleza do mar e o encanto do pôr do sol? Optaria por um visual diferente, simbolismo externo da renovada vestimenta da alma. Afinal, o mundo não mudou? O Evangelho é isso: Boa Nova, alegria, outra visão do mundo e das pessoas. Cristo ensinou: “Verão novos céus e nova terra” (Ap 21, 1). Sua mensagem é clara. Mas, a dor teve de vir para nos fazer abrir os olhos. Foram-se as nossas pretensas certezas.

A pandemia trouxe lições que insistíamos em não aprender. Poderemos ser felizes sem as “seguranças”, que nos tornaram frágeis e as obviedades que nos obnubilaram. Falarão mais alto as palavras do apóstolo Paulo: “Tudo posso naquele que me fortalece” (Fl 4, 13). Ou ainda, a advertência do Mestre: “Sem mim nada podeis fazer” (Jo 15, 5). Já não somos mais o que éramos. Voltaremos às nossas origens. “Somos filhos de Deus, dele saímos e para Ele voltaremos” (Rm 8, 16). A vida se renovará e o Amor ressurgirá. Vale lembrar as sábias palavras de Sêneca “Durante toda a vida é preciso reaprender a viver”. Esperamos que se possa também ter chegado à conclusão de que ainda (infelizmente) “debaixo do sol, no lugar do direito reina a impiedade, em vez da justiça domina a iniquidade”! (Ecl 3, 16). E isso não é de Deus! 

antoniobarnabe.blogspot.com

quarta-feira, 15 de julho de 2020

Espiritualidade em tempos de pandemia

Você que, como eu, está vivendo um tempo diferente de todos que vivemos nas últimas décadas, onde hoje somos obrigados a ficar em casa, mesmo estando habituados a viver uma vida com grande dinamismo: buscando a todo o momento ser produtivo, ser útil, pois temos como característica do brasileiro (e especialmente o nordestino) ser um povo trabalhador e lutador.

Para alguns, esta luta é pela ascensão e estabilidade no emprego ou até mesmo na vida social, para muitos outros é pela própria sobrevivência diante da grande falta de ofertas de emprego. 
Esta situação, somada a todos as dificuldades de viver em um momento instável de pandemia, tem levado muitas pessoas ao desespero, levando a crises de desequilíbrio psicológico, como ansiedade ou depressão. Nesse momento, além de buscar ajuda, é preciso ter uma válvula de alívio, devemos estar unidos em família e amigos mesmo na distância, buscar o diálogo, viver a essência da vida: o amor. Unidos, precisamos buscar cada vez mais a presença de DEUS, na Oração, na Sagrada Escritura e no amor fraterno. Lembrar do que nos diz (Lc 6, 20-26) e (Mt 11, 28-30).

É momento de crer e orar por dia melhores

Meu irmão e minha irmã, eu convido a você não desistir, pois acima de toda pandemia, crises e tribulações que você esteja passando, lembre-se que você tem um Deus que te ama e não desiste de você por nada, a prova disto está na Cruz, onde seu Filho derramou seu Preciosismo Sangue para nos resgatar do pecado.

Levante a cabeça e olhe para o alto, faça uma experiência com Deus e em Jesus, acredite que será vencedor, que vencerás tuas dificuldades, basta tocar no seu manto (Lc 8, 43-48), vá e não tenha medo, Jesus está sempre esperando alguém que acredite e toque no seu manto, para Ele dizer “vai em paz, tua fé te Salvou”.
 

Precisamos ser crentes como o chefe da Sinagoga, o centurião, a viúva e tantos outros que receberam a cura e ouviram de Jesus a mesma afirmação, “vai, tua fé te Salvou” e que só faz uma exigência para todos nós: “ame a Deus de todo coração e ao teu próximo como a ti mesmo”. Lembre-se, ele está sempre nos dizendo: “não tenhas medo, Eu estou com você todos os dias até o fim dos tempos”

Acreditemos, e sejamos todos, num futuro próximo, vencedores felizes. Deus os abençoe!

domingo, 10 de maio de 2020


Domingo 10 de Maio de 2020
Evangelho de Jo 14,1-12,
Neste Evangelho, Jesus começa dizendo não se perturbe o vosso coração.
Jesus falava para seus Discípulos, porem só aparecem dois, Tomé e Felipe, muito interessante que os dois estavam cheios de duvidas, Tomé não havia entendido a vida eterna (salvação) e Felipe desejava conhecer o Pai (Deus).
Observem que mesmo Tomé e Felipe já tendo convivido com Jesus um bom tempo estavam inseguros, Tomé se dirige a Jesus e diz que não podem segui-lo depois por que não sabem o caminho, Jesus fala “Eu sou o Caminho a Verdade e a Vida ninguém vai ao Pai senão por mim”. Já Felipe aproveitando a oportunidade pede “Senhor, mostra-nos o Pai, isso nos basta!” pensando um pouco nessa situação dos dois discípulos nas suas carências, chegou a minha mente a situação em que estamos vivendo com essa pandemia e fiz uma reflexão entre nós e eles.
Os nossos desejos nossas carências e os desejos e carências dos dois. Hoje nosso maior desejo é que tudo isso, coronavirus (covid19) acabe e consigamos sobreviver e a vida volte ao normal, durante muito tempo pensávamos em ir a Missa durante a semana não íamos por falta de tempo, queríamos conversar com nossos filhos e nossas esposas também não tínhamos tempo, ligar para um amigo e visitar outro que estava doente também faltava tempo, ler um bom livro, fazer uma doação a uma família ou a própria Igreja faltava tempo ou deixávamos para o próximo mês, pois este mês eu vou trocar o carro ou vou aquela viagem as despesas são grandes depois eu faço.
Como um pesadelo chega á pandemia e tudo mudou, os trabalhos acabaram,  as escolas fecharam e os pais tiveram que se reinventar para cuidar dos seus filhos em tempo integral, as viagens e as compras supérfluas foram adiadas, visitas não mais poderão se realizar, os carros ficaram na garagem sem utilidade, e as horas dispensadas nos salões de belezas não mais fazem sentido, os rostos estão cobertos por mascaras o que faz com que todos fiquem iguais e que parte da sociedade que podia  tudo hoje não pode mais, ficando todos expostos a um inimigo invisível que não escolhe classe social, região ou país, não importa  sua conta bancaria ou posição social.
Mais Deus na sua infinita misericórdia, mesmo vendo a falta de compromisso e amor dos seus filhos, vem nos socorrer e mostra que continuamos sendo seus filhos amados, suscita nos seus pastores a ideia de usar as redes sociais e nelas chegar a cada lar e transforma-los numa Igreja, a Igreja domestica, e diz para cada um, “Não tenhas medo, Eu estarei com vocês até o fim dos tempos”, meu irmão e minha irmã, será que ainda vamos ter outra chance?, Ouçamos Ele está sempre dizendo “Eu Sou o Caminho a Verdade e a Vida”.   
Voltamos aos Discípulos, criticamos Tomé por duvidar mesmo estando com o Senhor há tanto tempo e não o pai na face do Filho. Nós o que fizemos para mudar nossas atitudes antes disso tudo acontecer? Parávamos para pensar no próximo? Perguntávamos senhor qual o caminho devo seguir?
Tomé teve a coragem de expressar a sua duvida e pedir ajuda mesmo que assim revelasse sua fraqueza.
Felipe com sua ansiedade para conhecer o Pai distraiu-se e não observou os ensinamentos de Cristo que o faria entender a dinâmica Divina na relação Pai e Filho. Façamos uma reflexão da cena dos dois e Jesus, Tomé diz Senhor não sabemos pra onde vais como poderemos conhecer o Caminho? ele queria conhecer o caminho para a vida Eterna, Felipe diz Senhor mostra-nos o Pai e isso basta, como era simples acabar suas dúvidas e satisfazer suas necessidades.
E nós o que precisamos para tirar nossas duvidas e saciar nossas necessidades? Já estamos maduros na Fé para dizer que só o Senhor nos basta?.
Tempo agora temos de sobra, é tanto tempo que aprendemos a cuidar da casa com nossas esposas e assim conhecer quanto trabalho há numa casa, fazemos coisas que não fazíamos e ainda sobra tempo para poder percebermos que toda correria, não era necessário hoje tempo sobra e não sabemos o que fazer, o melhor é que temos tempo para pensar no outro e pensando no próximo descobrimos que muitos precisam de nós, neste tempo sobrando podemos silenciar e ouvir a voz de Deus que diz, o maior mandamento é amarás o senhor teu Deus de todo Coração e ao teu Próximo como a ti mesmo. Valorizemos este tempo e amemos a Deus na pessoa do teu próximo.

terça-feira, 30 de julho de 2019

O que é a Bíblia?


ARQUIDIOCESE DE NATAL
PARÓQUIA DE SÃO PEDRO APOSTOLO
PASTORAL DA LITURGIA
MINISTÉRIO DE LEITORES

O QUE É A BÍBLIA?

Bíblia é a sagrada escritura, o conjunto de livros do Antigo e do Novo Testamento, que contém as doutrinas que orientam o comportamento dos cristãos. Do grego "biblion", que significa "livro".  A palavra Testamento (em hebraico "berith") significa aliança, contrato, pacto.

A Bíblia judaica é chamada de Velho Testamento pelos cristãos. A primeira Bíblia conhecida pelos cristãos foi a judaica, na qual vêm a profecia da vinda de Jesus. A Bíblia judaica era conhecida em duas formas pelos cristãos antigos: a original em hebraico e a tradução grega conhecida como Septuaginta.

O Novo Testamento é formado pelos Evangelhos, Atos dos Apóstolos, Cartas, e o Apocalipse. Foi inteiramente escrito em grego. Jesus falava aramaico (um idioma semítico), sendo que algumas palavras desse idioma permanecem no Novo Testamento.

A Bíblia Sagrada é o livro mais vendido de todos os tempos e já foi traduzida em mais de 2.000 idiomas.

O primeiro livro da Bíblia, o Gênesis, foi escrito por volta de 1.445 a.C. e o último livro, o Apocalipse, foi escrito por volta de 90 a 96 d.C. A Bíblia foi escrita por aproximadamente 40 homens, em um período que totalizou cerca de 1.600 anos.
Para os católicos, a Bíblia é composta por 73 livros divididos em 46 do Antigo Testamento e 27 do Novo Testamento. Para os protestantes, a Bíblia tem 66 livros, 39 do Antigo Testamento e 27 do Novo Testamento.

O Antigo Testamento possui 39 livros que relatam histórias relacionadas à criação do mundo e todos os acontecimentos que se seguiram até os anos 445 a.C. No seu último livro (Malaquias), fala sobre a vinda do Messias.

O Novo Testamento possui 27 livros que apresentam a história de Jesus Cristo, englobando acontecimentos durante sua vida e após a sua morte. Os Atos dos Apóstolos narram a história mais antiga da Igreja, enquanto os quatro Evangelhos retratam, de formas diferentes, a vida de Jesus. O Novo Testamento contém também as cartas de São Paulo, entre outras.

No final do Novo Testamento, está o Livro do Apocalipse, que descreve o fim do mundo e a Segunda Vinda de Jesus, onde todos seriam julgados e o governo justo de Deus viria à Terra


A Bíblia Sagrada é o livro mais vendido de todos os tempos e já foi traduzida em mais de 2.000 idiomas


CONHECENDO A BÍBLIA SAGRADA DE FORMA MAIS ORDENADA

Como está dividida a Bíblia Católica? Quais livros que compõem a Bíblia?


A Bíblia está dividida em duas grandes partes:

1.     Antigo Testamento: Que são todos os livros escritos a partir do séc. XV a.C. até o nascimento de Cristo. Contém a Lei de Deus dada a Moisés, a história do povo de Israel e suas reflexões, bem como a previsão da vinda do Messias, que se deu com a vinda de Jesus Cristo.

2.     Novo Testamento: Que são todos os livros escritos após a vinda de Jesus até o final do séc. I d.C.. Traz a vida e as obras de Jesus, a criação e a expansão da Igreja, além de documentos de formação do povo cristão.

Essas duas grandes divisões estão, ainda, subdivididas de acordo com o conteúdo dos livros. Temos assim, para o Antigo Testamento:

  1. Livros da Lei: também chamados de Pentateuco, isto é, os "cinco livros" de Moisés, que abrem a Bíblia, e falam da Criação de Deus e da formação de seu Povo Eleito: Israel.
  2. Livros Históricos: são os livros que descrevem as guerras de Israel, bem como a história de seus reinos.
  3. Livros Didáticos: ou sapienciais, apresentam a sabedoria e poesia dos hebreus
  4. Livros Proféticos: foram escritos por profetas que pregavam o arrependimento e preparava o povo eleito para a chegada do Messias Salvador.

Enquanto que, para o Novo Testamento, temos:

  1. Livros do Evangelho: narram a vida, os ensinamentos, os milagres e a obras do Messias Jesus Cristo.
  2. Livro Histórico: apresenta a instituição e expansão da Igreja Cristã, primeiro na Palestina e, a seguir, no mundo até então conhecido.
  3. Epístolas: são as doutrinas e exortações escritas por alguns Apóstolos de Cristo e encaminhadas a comunidades ou fiéis cristãos.
  4. Livro Profético: traz a vitória de Cristo e sua Igreja sobre as forças do mal e o juízo final.


QUAIS SÃO OS LIVROS DO ANTIGO E NOVO TESTAMENTO
Pentateuco
Históricos
Didáticos
Proféticos
Evangelhos
Epístolas
Epístolas
Gênese
Êxodo
Levítico
Números
Deuteronômio

Juízes
Rute
I -Samuel
II-Samuel
I-Reis
I-Reis
I-Crônicas
II-Crônicas
Esdras
Neemias
Tobias
Judite
Ester
I-Macabeus
II-Macabeus

Josué
Salmos
Provérbios
Eclesiastes
Cântico dos Cânticos
Sabedoria
Eclesiástico
Isaías
Jeremias
Lamentações
Baruc
Ezequiel
Daniel
Oséias
Joel
Amós
Abdias
Jonas
Miquéias
Naum
Habacuc
Sofonias
Ageu
Zacarias
Malaquias

Evangelho de Mateus
Evangelho de Marcos
Evangelho de Lucas
Evangelho de João

Histórico
Atos dos Apostólos
Epístola aos Romanos
1ª Epístola aos Coríntios
2ª Epístola aos Coríntios
Epístola aos Gálatas
Epístola aos Efésios
Epístola aos Filipenses
Epístola aos Colossenses
1ª Epístola aos Tessalonicenses
2ª Epístola aos Tessalonicenses
1ª Epístola a Timóteo
2ª Epístola a Timóteo
Epístola a Tito
Epístola a
Filemôn
Epístola aos Hebreus
Epístola de Tiago
1ª Epístola de Pedro
2ª Epístola de Pedro
1ª Epístola de João
2ª Epístola de João
3ª Epístola de João
Epístola de Judas
Profético
Apocalipse

Resumo conclusivo:

Bíblia protestante
Capítulos: 1.189
Versículos: 31.102

Bíblia católica
Capítulos: 1.330
Versículos: 35.527